O Sporting revelou através do jornal oficial alguns pormenores relativos às transferências realizadas no mercado de janeiro, sendo de destacar, por exemplo, as cláusulas de salvaguarda colocadas nos contratos de Maurício e Wilson Manafá.
 
O primeiro saiu por empréstimo para a Lazio, mas já não volta, havendo uma cláusula que obriga o clube italiano a comprar o passe em definitivo, e o segundo saiu para o Beira Mar, também em definitivo.
 
Ora para precaver que um dia qualquer um deles possa acabar no FC Porto ou no Benfica, o Sporting impôs uma cláusula de salvaguarda de 15 milhões de euros: ou seja, se algum deles for parar a um rival, a Lázio ou o Beira Mar, dependendo claro do jogador, são obrigados a pagar 15 milhões de euros ao Sporting.
 
Refira-se, como curiosidade, que o único jogador que saiu em definitivo do Sporting sem cláusula de salvaguarda foi o chinês Zihao Yan: neste caso porque rescindiu sem se comprometer com nenhum clube, o que torna impraticável a cláusula.
 
Mas há mais: Maurício, por exemplo, vai render ao Sporting apenas 2,3 milhões, ao contrário dos 2,65 milhões que a Lázio realmente vai ter de pagar no final da época.
 
Isto porque o Sporting vai ter de dar dez por cento da transferência à MRD Investments, que detêm precisamente essa parte do passe, e vai ter de pagar três por cento à ProEleven, empresa de Carlos Gonçalves que fez a transferência.
 
Ora assim sendo, 265 mil euros são para o fundo e 79,5 mil euros ao empresário.
 
No plano oposto, o empréstimo de Ewerton acabou por ser menos dispendioso do que inicialmente divulgado: a cedência do brasileiro, de acordo com o que é garantido pelo Sporting, custou 220 mil euros, e não 300 mil euros.
 
O clube revela que as condições foram renegociadas com o Anzhi e o preço do empréstimo foi diminuído.
 
Refira-se por fim que de todos os jogadores cedidos por empréstimo, apenas Slavchev trouxe um encaixe financeiro: o Bolton pagou 30 mil euros pela transferência.