A FIFA considerou válido o autogolo que colocou a Espanha na final do Mundial de futsal. O momento ficou rodeado de polémica, com a Itália a alegar que o jogo já tinha terminado quando Foglia introduziu a bola na sua própria baliza, num momento de dupla infelicidade, com um primeiro toque na bola e depois um ressalto.
«O autogolo marcado por Adriano Foglia aconteceu no último segundo da segunda parte do prolongamento. O árbitro António Alvarez (Cuba) indicou imediatamente que o golo a favor da equipa espanhola era válido. Entretanto, a equipa italiana alegou que a bola atravessou a linha depois de o cronómetro já estar a zero», começa por historiar a FIFA, numa nota divulgada no seu site oficial.
«Devido às cenas caóticas dentro e fora do campo, e por razões de segurança, foi decidido que o árbitro, os assistentes e o cronometrista deviam voltar para o balneário, antes de recomeçar o jogo», prossegue o comunicado: «O cronometrista Asselam Khan (Moçambique) tinha parado o relógio após o terceiro golo da Espanha. A buzina soa automaticamente quando o tempo de jogo termina, sem intervenção directa do cronometrista. O facto de não ter soado prova que o jogo não tinha acabado quando o golo foi marcado. Uma vez restaurada a ordem, e depois de o jogo ter sido reiniciado, a buzina automática pôde ser ouvida por todos os presentes no Maracanãzinho.»