O pedido para uma reunião magna para destituir o presidente da Liga, Mário Figueiredo, foi novamente rejeitado.

Segundo um documento da Assembleia-Geral (AG) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), a que a Lusa teve acesso, a solicitação de uma AG para 4 de abril, apresentada por Académica, Belenenses, FC Porto, Vitória de Guimarães, Estoril-Praia, Sporting de Braga e Tondela, «é ilegal e violadora dos estatutos da agremiação».

O presidente da AG, Carlos Deus Pereira, notificou os clubes recorrendo ao artigo 18.º, n.º 2, dos estatutos da LPFP, para lembrar que a «proposta de destituição deverá ser fundamentada e vir subscrita por clubes membros que representem um quinto do universo eleitoral e só poderá ser discutida e votada quinze dias depois de ter sido remetida ao visado e distribuída por todos os associados».

«No n.º 3 do mesmo preceito, acrescenta-se que o visado terá direito de defesa tanto por escrito dirigido aos clubes membros como oralmente, na reunião da Assembleia Geral em que a proposta for debatida», diz o mesmo documento.