O Santander Totta alcançou lucros de 510,3 milhões de euros em 2007, mais 20% que em 2006, revelou o presidente do banco, Nuno Amado, em conferência de imprensa.

Nuno Amado ressalvou a importância dos resultados registados, tendo em conta que «esta foi a primeira vez que a instituição alcançou e ultrapassou o patamar dos 500 milhões de euros de ganhos».

O volume de negócios, por seu lado, aumentou 5,4% para os 62.384 milhões de euros, em grande parte impulsionado pelo crédito à habitação, que registou um crescimento de 8,9%, e pelo crédito concedido a empresas, que aumentou 16,5%.

Assim, os recursos de clientes cresceram 4,9% e atingiram os 30.159 milhões de euros.

O resultado de exploração aumentou 21,9%, enquanto o ROE registou uma melhoria de 0,6 ponto base (p.b.) e atingiu os 24,4%.

Os resultados recorrentes, sem o efeito líquido da alienação da participação no BPI, atingiram os 494,2 milhões de euros.

Custos operacionais sobem 1,7%

Os custos operacionais subiram 1,7% de 2006 para 2007, atingindo os 529 milhões de euros, isto «apesar da expansão da rede comercial em 42 balcões, ou seja, cerca de 5%», acrescentou o presidente.

O produto bancário e a actividade de seguros evidenciou, segundo o banco, um crescimento de 12,5% no final do ano passado. Um crescimento que foi suportado pelo crescimento da margem financeira em 7,6% e influenciado por resultados de operações financeiras (reflexo do ganho registado com a venda das acções do BPI). Em termos recorrentes, o produto bancário registou uma subida de 10%.



Nuno Amado lembrou ainda que «o Santander Totta mantém o rating mais elevado da banca portuguesa, tendo em 2007 a Moodys revisto a notação de rating de longo prazo A1 para Aa3».