A Sonaecom está a avaliar se uma possível concentração com a PT Multimédia (PTM) tem ou não racionalidade económica.

O COO da Sonaecom, Luís Reis, sublinhou à margem da apresentação do Prémio Nacional Empreendedorismo 2008, que essa racionalidade ainda «está por provar» e que a Sonaecom e a PTM, bem como os accionistas de ambas as empresas «têm que avaliar se o racional económico justifica a aproximação». Só depois a empresa decide se há ou não interesse em avançar com o processo.

«Se houver racionalidade económica forte que justifique um movimento de aproximação entre as duas empresas, o nosso entender é de que a racionalidade económica acabará por se impor», realçou.

No entanto, o administrador sublinhou que «não há pressa» para este processo ficar concluído. «Temos um processo orgânico definido para a Sonaecom muito sustentável e não escondemos que a Sonaecom quer ser um «player» de grande relevo nas telecomunicações», disse o mesmo responsável acrescentando que «a empresa não exclui a possibilidade de consolidação».



Quanto à possibilidade do BPI poder ser um parceiro importante da Sonae nesta operação, Luís Reis não quis fazer quaisquer comentários.

As acções da Sonaecom trepam 1,07 por cento para os 3,78 euros na Bolsa em Lisboa.