Momento: Adrien garante os milhões da Champions
Depois de uma primeira parte sem golos e com escassas oportunidades, Adrien, mais uma vez desde a marca dos onze metros, marcou o golo que acabou por garantir, desde já, o segundo lugar e o acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões. Um golo pleno de significado, uma vez que também adia a festa do título do Benfica, pelo menos por 24 horas. Foi o nono golo do médio, o sétimo desde a marca dos onze metros. Um pontapé certeiro que acabou por ser o único do Sporting na segunda parte.

Confira a FICHA DO JOGO e as notas dos jogadores

Figura: Carlos Mané supersónico
Num jogo com pouca intensidade, principalmente na primeira parte, destacou-se a velocidade que Carlos Mané imprimiu ao flanco direito, com rápidas combinações com Piris e André Martins para chegar à linha de fundo. Os melhores lances do ataque leonino, com um Capel fora de jogo, surgiram quase todos das iniciativas do jovem extremo. A abrir a segunda parte arrancou a grande penalidade que acabou por valer a vitória. É sem dúvida a figura deste pobre jogo.

Outros destaques:

Fernando Ferreira
Foi a surpresa no onze de Vidigal, não pela sua titularidade, mas pela posição que ocupou, bem junto a Fredy, no apoio ao ataque dos azuis. Foi muitas vezes o homem mais adiantado do Belenenses, jogando entre Rojas e Miguel Rosa, mas com total liberdade de movimentações, quer para pressionar a defesa do Sporting, sem bola, quer para se colocar em posição de remate, quando a equipa do Restelo atacava. Com Danielsson e Bruno China a fazerem de tampão, o capitão dos «azuis» correu muitos mais quilómetros do que é habitual. Esteve perto de marcar, por duas vezes, na segunda parte. Primeiro com um desvio de cabeça, depois com um remate frontal que obrigou Patrício à defesa da noite.

Miguel Rosa
Mais uma boa exibição do melhor jogador do Belenenses, esta noite sempre disponível para a equipa. Ajudou a fechar o flanco esquerdo, quando o Sporting procurava forçar por esse corredor, e acabou por colocar Piris em dificuldades, quando foi a vez dos «azuis» incomodarem o último reduto do Sporting, levando a equipa para a frente.

André Martins
Tal como Mané, uma boa primeira parte, a ajudar a equipa a subir, com rápidas combinações com o extremo. Teve nos pés a melhor oportunidade do jogo, com um remate à meia-volta a levar a bola à trave. Como toda a equipa, perdeu rendimento na segunda parte e, de cabeça quente, esteve perto de ser expulso.

Piris
Não sobe tanto como Cédric, mas foi quase sempre seguro atrás e isso também explica a liberdade que André Martins e Carlos Mané tiveram num flanco em que também atuou Miguel Rosa.