A empresa acrescenta que quer que este traga estabilidade ao BCP e que pode passar pela alteração dos estatutos e da composição dos órgãos de governo do banco, cita a «Lusa».

«A Teixeira Duarte tem liderado um processo com vista a que seja obtido um consenso alargado entre accionistas que alcance a estabilidade que permita aos órgãos do banco trabalharem e cumprirem as suas funções e objectivos», disse fonte oficial da empresa.

«Se para que tal consenso seja obtido for necessário modificar os estatutos, convocar uma Assembleia Geral, alterar a composição dos órgãos, desde que seja coerente e benéfico para o banco, a Teixeira Duarte levará avante as diligências que se revelem necessárias», adiantou o representante do grupo para as relações com o mercado.

«Não foi a Teixeira Duarte que iniciou este processo, mas uma vez em curso o mesmo passou a ser tratado entre accionistas» e o grupo, actualmente com uma participação de 6,4 por cento no capital social do BCP, segundo a mesma fonte, entendeu que «enquanto fundadora do banco e nele titular de uma participação qualificada, deveria contribuir para apoiar a instituição e as suas estruturas».

O processo está ainda em curso, frisou a mesma fonte, e por isso a empresa diz que não faz comentários «em relação aos nomes das entidades que possam vir a integrar os órgãos sociais».

«Até porque tal será sempre um tema a jusante do anterior», sublinhou o representante da Teixeira Duarte empresa.

«Não se trata de uma posição a favor, nem contra, de ninguém, nem de lado nenhum que não seja o do próprio banco», mas sim de dar seguimento ao «compromisso assumido pela empresa na última reunião de Assembleia Geral», advoga a Teixeira Duarte.