Assim, a Marsh recomenda que o custo do seguro seja gerido para criar um capital circulante adicional. «As empresas devem rever o risco que retêm e quantos seguros compram, tendo em conta a provável perda de perfil da empresa e a vontade para gerir o risco. Essa revisão pode ajudar a libertar o capital circulante que de outra forma estaria alocado ao seguro, assegurando ao mesmo tempo que uma protecção adequada está em vigor no momento em que as margens podem ser esmagadas», refere a empresa em comunicado.
Essencial é também «maximizar o valor do Seguro de créditos, que pode oferecer um valor que reduza a incerteza económica, fornecendo protecção contra o risco crescente de dívidas incobráveis». Este seguro dá à empresa uma segurança «adicional» a todo o volume das dívidas.
Pagar os prémios de seguro por prestações é solução
Ao ceder a apólice as possíveis indemnizações a uma instituição financeira, as contas a receber tornam-se um activo mais aceitável, garantindo maiores empréstimos ou um custo de empréstimo mais baixo.
Pagar os prémios de seguro por prestações é outro item a ter em conta. Ao dividir o pagamento, as empresas podem, geralmente, libertar dinheiro para utilizar noutras operações.
Fundamental é criar «condições económicas voláteis» que podem mudar áreas e níveis de risco rapidamente, podendo «as empresas estar agora expostas a riscos que anteriormente não eram motivos de preocupação», referem.
Recorde-se que a Standard&Poors indicou recentemente que vai começar a integrar as práticas da gestão de risco empresarial como um factor na metodologia de análise e decisão dos seus ratings de crédito.
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