Rui Borges, treinador do Moreirense, na sala de imprensa, após igualdade (1-1) frente ao Gil Vicente:

«O ponto conquistado é positivo, justo qb. Continuamos a nossa caminhada, num campo difícil, perante um adversário que tem sido forte em casa, mas começamos o jogo praticamente a perder e andamos sempre atrás do prejuízo. Ao longo de todo o jogo fomos melhores, quisemos ter bola, e o Gil agarrou-se um pouco ao resultado.

Tentámos criar, mas estivemos desinspirados no último terço, podíamos ter tomado decisões melhores para conseguir os três pontos, que eram merecidos por tudo o que fizemos. Na primeira parte tivemos sempre bola desde o minuto três e o Gil Vicente sempre à espera do contra-ataque. Na segunda parte na mesma toada, temos dois ou três lances de finalização. Acabamos por chegar ao empate e estes últimos dez minutos foi um jogo meio partido.

[oito jogos sem perder] Ficamos tristes por sofrermos um golo, não queríamos sofrer, apesar de ter sido de penálti. Temos essas conquistas que vamos tendo ao longo dos jogos. Tenho uma equipa muito competitiva, com uma fome de pontos enorme. Eu só tenho de acompanhar essa ambição e essa coragem. É um ponto na nossa caminhada. Perdemos com Porto, Sporting e Braga, deixa-me feliz e é continuar. Cada vez mais as equipas vão estar motivadas para nos ganhar. Temos o rótulo de uma boa equipa e temos feito por isso.

[O Moreirense não deixou o Gil Vicente construir, era essa a estratégia?] Sim, queríamos ser pressionantes e não deixar ligar, era o principal foco. O Gil Vicente tentou sair num ou outro contra-ataque. Fomos bastante competentes e a minha equipa sabe bem onde ir buscar pequenos detalhes. A nossa semana de treino estava ali, faltou inspiração no último terço. Aquilo que foi estratégia dentro da nossa ideia de jogo, eles estiveram lá».