Vítor Oliveira assumiu o favoritismo do Gil Vicente na receção ao Moreirense, no domingo, da 19.ª jornada da Liga, apesar das memórias negativas deixadas pelo rival minhoto na primeira volta.
«Provavelmente é o adversário que nos venceu mais facilmente até aqui. Desta vez pensamos que o jogo será diferente, sem deixar de ser muito equilibrado. Sabemos das dificuldades que vamos encontrar e da importância do jogo para nós. Por jogarmos em casa, somos favoritos», referiu o técnico.
Os barcelenses perderam a última das cinco receções aos vimaranenses e consentiram em Moreira de Cónegos, logo à segunda ronda, o desaire mais pesado da temporada (3-0), dados que servem de alerta para evitar nova entrada «em bicos de pés».
«Realizámos uma volta completa e isso traz conhecimento e experiência. O futebol é um jogo de erros, que não devem ser repetidos exaustivamente. Vimos de uma derrota castigadora [2-1 frente ao FC Porto], porque podíamos ter feito mais e melhor, e agora temos de ser competentes frente a um opositor do nosso campeonato», sustentou.
Esperando um Moreirense «organizado e disciplinado, a jogar no campo todo», Vítor Oliveira projetou uma segunda metade de campeonato «terrível», para a qual o Gil Vicente transporta um singular estatuto de invencibilidade caseira.
«Na primeira volta recebemos FC Porto, Sporting de Braga, Sporting e Vitória de Guimarães, que nos deram espaço para jogar e permitiram conquistar alguns pontos com os quais não contaríamos. Agora iremos ter equipas mais fechadas e jogos com uma carga psicológica grande, pela obrigação em fazer bons resultados», observou.
Vítor Oliveira frisou que a reabertura de mercado «suscita muitas dúvidas», apesar de não ter acarretado «mexidas significativas» num plantel «equilibrado», que acolheu «reajustamentos interessantes» e dispensou alguns atletas por «falta de adaptação».
