A Soudal Quick-Step confirmou esta quarta-feira que mais quatro ciclistas da equipa abandonaram a Volta a Itália por estarem com covid-19, tal como já tinha acontecido com Remco Evenpoel, há três dias, quando o jovem ciclista belga era líder da classificação geral. Há notícias de mais abandonos em, pelo menos, mais três equipas, também com casos positivos de covid-19.
«Após o teste positivo do camisola rosa Remco Evenepoel no domingo, uma nova ronda de testes foi realizada aos ciclistas e staff que continuaram em Itália, com Jan Hirt, Josef Cerny, Louis Vervaeke e Mattia Cattaneo lamentavelmente inaptos para continuar», informou a equipa belga em comunicado.
O abandono do campeão mundial de fundo e vencedor da Vuelta2022, na noite de domingo, horas depois de ter vencido o contrarrelógio da nona etapa e ter recuperado a camisola rosa, provocou um abalo na atual edição do Giro e levou a organização da prova a impor novas medidas para conter o crescente número de casos de covid-19 no pelotão, nomeadamente o uso de máscaras no contacto com os ciclistas.
«Depois do teste positivo do Remco na noite de domingo, tivemos outros dois corredores que não se sentiam bem na segunda-feira de manhã, mas estavam negativos nos testes antigénio. Assim, foram realizados testes PCR nos restantes sete ciclistas, com os resultados a revelarem que outros quatro estavam positivos. Continuaremos a monitorizar e implementar o nosso protocolo de testes nos três corredores e no staff que permanecem na corrida», explicou o médico da Soudal Quick-Step, Toon Cruyt.
Apesar do regresso das máscaras ao pelotão, a covid-19 continua a fazer vítimas na 106.ª edição da Volta a Itália, com as AG2R Citroën e Corratec anunciarem também esta terça-feira os positivos de Andrea Vendrame e Stefano Gandin, respetivamente, antes do arranque da 11.ª etapa, que liga Camaiore a Tortona, no total de 219 quilómetros.
A imprensa especializada dá conta também de que o abandono do russo Aleksandr Vlasov (BORA-hangrohe), que era sexto na geral, no decurso da 10.ª etapa, se deveu à covid-19.
O Giro é liderado, nesta altura, pelo britânico Geraint Thomas (INEOS), que tem dois segundos de vantagem sobre o esloveno Primoz Roglic, segundo, e cinco sobre o seu compatriota e colega Tao Geoghegan Hart (INEOS), terceiro.
O português João Almeida (UAE Emirates) é quarto, a 22 segundos do líder, e comanda a classificação da juventude.
Our team is disappointed to announce that four more riders from its #Giro squad have tested positive for Covid-19 and will leave the race.
— Soudal Quick-Step Pro Cycling Team (@soudalquickstep) May 17, 2023
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