O Nacional da Madeira fechou, pela primeira vez, a porta da sua

baliza e estreou-se a ganhar em casa esta temporada. Associado ao nulo na

baliza insular esteve o guarda-redes Gottardi que assinou três defesas

importantes que ajudaram a conquistar a vitória.

No dia seguinte ao triunfo sobre os estudantes, o brasileiro, de 27 anos,

sentiu o balneário mais alegre e tranquilo com os três pontos amealhados

para a conta poupança dos insulares rumo a uma qualificação europeia.

«É natural que o grupo esteja mais liberto porque vínhamos de dois

resultados em casa que não correram como planeado. Tínhamos um ponto apenas

em seis possíveis e a vitória, da forma como aconteceu, com todos

empenhados, foi muito importante», analisa o titular das redes insulares.

A exibição de Gottadi frente aos estudantes foi unanimemente reconhecida

pela imprensa especializada que destacou três grandes intervenções que

valeram os três pontos. O brasileiro não veste o fato de herói e divide o

mérito por todo o grupo.

«Não me sinto o herói do jogo. Fui importante como todos foram importantes.

Cada um teve um papel para cumprir. O Mateus e o Candeias, por exemplo,

baixaram muito para nos ajudar a defender. Soubemos sofrer e o título de

herói divide-se por todos», frisou o camisola 12 alvinegro que vai na

segunda temporada na Choupana.

Olhando para o futuro próximo, o Rio Ave é o adversário que se segue no caminho dos madeirenses. O bom jogo assinado em Alvalade pela formação de Nuno Espírito Santo, é o aviso para as dificuldades que esperam os insulares no Estádio dos Arcos.

«Todos os jogos são difíceis porque o campeonato vai-se decidir nos detalhes. O ponto forte do Rio é o colectivo, têm um grupo muito forte que transitou da última época, não houve grandes mexidas, assim como na nossa equipa. Isso é, sem dúvida o grande ponto forte deles», rematou em jeito de conclusão.