As mudanças que o Governo fez nos juros dos certificados de aforro continuam a ter impacto naquele que é um dos produtos mais populares de poupança em Portugal, cita o «Diário de Notícias».

Em Março, a «fuga» iniciada em Fevereiro continuou, num comportamento em todo semelhante ao do mês anterior. Saíram 242 milhões de euros das séries A e B, tendo entrado 99 milhões na nova série criada em Janeiro.

No total, o saldo negativo dos últimos dois meses já totalizou 305 milhões de euros, naquela que constitui a maior quebra desde Janeiro de 2001, a primeira vez que foram disponibilizados estes dados.

De acordo com o Boletim Mensal do Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP), divulgado ontem, o saldo dos certificados de aforro no final de Março era de 17.881 milhões de euros. Uma quebra líquida mensal de 143 milhões.