Os pedidos de adesão ao rendimento social de inserção (RSI) aumentaram em 2007. Uma tendência que poderá já reflectir os efeitos da crise mundial que também tem reflexos em Portugal.

Questionado pelos jornalistas se a crise poderia ter efeitos na subida dos pedidos de RSI, o ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, admitiu que sim e acrescentou: «no último ano, houve um aumento moderado desta prestação».

Ainda assim, o responsável diz que faz um balanço positivo dos 11 anos de existência do RSI e que hoje está «relativamente estabilizado». E para além disso, sublinha que são «70 mil os portugueses que saíram desta prestação social» desde a sua criação em 1997. «Mas não nego o risco de alguns regressarem», comentou.

Governo quer acordos assinados com 90% até final do ano

Vieira da Silva adianta que o RSI abrange cerca de 330 mil pessoas, que correspondem a 120 mil famílias.

O ministro do Trabalho referiu também que pretende ter os contratos sociais para estes pedidos com 90% destes portugueses até ao final de 2008 e congratula-se com o facto de já ter 70% até ao momento. «É um objectivo que julgo que está ao nosso alcance e que é crucial», adicionou.