Decorreu este sábado, em Loch Lomond, na Escócia, a reunião anual do International Board (IFAB), organismo que regula as leis do futebol, e de lá saíram várias novidades para o futuro do desporto.

Foi decidido que será permanente a substituição extra em caso de um jogador sofrer uma comoção cerebral (concussão), com a sua implementação a depender de cada competição. Relativamente ao cartão azul, que ditava uma expulsão temporária, em caso de falta agressiva ou anti-jogo, não saiu qualquer avanço.

A FIFA já se tinha mostrado contra esta regra e na sexta-feira, Gianni Infantino, presidente da FIFA, disse que «é um cartão vermelho à ideia de cartões azuis».

Outras alterações também foram definidas, neste caso no âmbito da marcação de grandes penalidades: mãos na área que não sejam deliberadas, mas que resultem num penálti, devem ser tratadas como outras faltas (sem que obrigue a uma expulsão); foi definido também qual a parte da bola que deve tocar o centro da marca de penálti e que a invasão da área apenas deve ser penalizada se interferir.

Foi também decidido que serão aplicados testes em divisões inferiores, como a aplicação de períodos de «calma» em caso de distúrbios, levando o árbitro os jogadores para as respectivas áreas; foi aumentado o tempo do guarda-redes com a bola, de seis para oito segundos.

«Os jogadores passam a ser responsáveis ​​pelo tamanho e adequação das suas caneleiras, que continuam a ser uma parte obrigatória do seu equipamento», pode também ler-se no comunicado oficial do órgão regulador das leis de jogo.

Por fim, a IFAB decidiu estender para mais competições os ensaios das explicações do árbitro em situações de VAR. Esta medida já foi testada em Portugal e vai-se estrear na primeira liga, na jornada 25 desta época.