14 de agosto de 2005 – Voo 522 da Helios Airways - Grécia
Um avião da companhia cipriota Helios Airways que saiu de Larnaca, Chipre, com destino a Praga, República Checa, despenha-se nas montanhas das Grécia, perto da cidade de Gramatikos, a 40 quilómetros de Atenas, onde deveria ter feito escala, matando todos os 121 ocupantes. Segundo a National Geographic, o piloto e copiloto do avião foram os responsáveis pelo acidente, uma vez que deixaram o sistema de pressurização no modo manual e a aeronave foi perdendo oxigénio à medida que subia de altitude. Todos os ocupantes ficaram inconscientes devido à falta de oxigénio, com exceção de dois, um dos quais ainda tentou salvar o avião.
O piloto automático assumiu o controlo do avião na aproximação a Atenas e fez o avião andar em círculos sobre o aeroporto à espera de autorização para aterrar. Dois caças da força aérea ainda foram enviados para investigar, dada a falta de resposta da tripulação, mas nada conseguiram fazer para evitar o desastre: o avião acabaria por ficar sem combustível e despenhar-se contra uma montanha.
22 de agosto de 2006 – Voo 612 da Pulkovo Aviation Enterprise - Rússia
Um avião Tupolev Tu-154, operado pela Pulkovo Aviation Enterprise, que fazia ligação entre as cidades russas de Anapa e São Petersburgo despenha-se perto de Sukha Balka, em Donetsk, Ucrânia, causando a morte de 170 pessoas, incluindo 45 crianças. Não há certezas sobre o que causou o desastre, mas tudo indica que a aeronave terá atravessado uma tempestade forte o suficiente para causar danos no aparelho. O piloto enviou vários SOS, a várias altitudes, mas nada pôde ser efeito para evitar a tragédia.
9 de julho de 2006 – Voo 778 da S7 Airlines - Rússia
Acidente aéreo à chegada ao aeroporto: o piloto de um avião da companhia S7 que fazia ligação entre Moscovo e Irkutsk, na Rússia, perde o controlo da aeronave após a aterragem que vai contra uma barreira de cimento e um prédio. Segundo a BBC, apenas 78 dos 203 ocupantes (passageiros e tripulação) sobreviveram, e só 15 não tiveram quaisquer ferimentos.
27 de novembro de 2008 – voo teste da Air New Zealand – França
Um Airbus A320 da companhia Air New Zealand caiu no mar mediterrâneo a sul de França, em Canet-en-Roussillon, perto da fronteira com a Espanha, com sete pessoas a bordo, enquanto fazia um voo teste. O avião esteve alugado à companhia aérea alemã XL Airways Germany e acabara de ser pintado com os novos logos neozelandeses. A aeronave estava a regressar ao aeroporto de Perpignan-Rivesaltes, de onde tinha partido.
14 de setembro de 2008 – Voo 821 da Aeroflot – Rússia
Um Boeing 737 da companhia russa Aeroflot, que partiu do aeroporto de Moscovo, cai nas montanhas perto de Perm, causando a morte a 88 pessoas. Um incêndio numa das turbinas da aeronave terá estado na origem do desastre.
20 agosto de 2008 – Voo 5022 da Spanair – Espanha
O voo 5022 da companhia «low cost» Spanair, que fazia ligação entre Madrid e a ilha Gran Canária, nas Canárias, caiu, logo após a descolagem, numa estrada paralela à pista do aeroporto de Barajas causando a morte a 154 pessoas, das 172 que estavam a bordo. Um incêndio no motor esquerdo causou o acidente.
10 de abril de 2010 – Tupolev 154 da Força Aérea da Polónia - Rússia
Um avião Tupolev Tu-14 da Força Aérea da Polónia despenhou-se perto da pista do aeroporto de Smolensk, Rússia. Todos os 96 ocupantes morreram, entre os quais o então presidente da Polónia Lech Kaczynski e a sua mulher.
17 de novembro 2013 – Voo 363 da Tatarstan Airlines – Rússia
Um Boeing 737 explode no aeroporto de Kasan, logo após uma segunda tentativa de aterragem, matando 50 pessoas que seguiam a bordo, 44 passageiros e seis membros da tripulação.
17 de julho de 2014 – Voo MH17 da Malaysia Airlines – Ucrânia
O voo MH17 da Malysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão, Holanda, e Kuala Lumpur, Malásia, é abatido por um míssil disparado por rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia. Todos os 298 ocupantes têm morte imediata.
24 de março de 2015 - VOO 419525 da GermanWings – França
Um avião da companhia «low cost» da GermanWings, despenhou-se em Provença, nos Alpes, sudeste de França. O aparelho seguia de Barcelona para Dusseldorf, na Alemanha. Morrem 150 ocupantes, a maioria alemães.
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O acidente desta terça-feira acontece apenas quatro dias depois de ser tornado público que um outro avião da Luftansa esteve «prestes a despenhar-se» em novembro de 2014 quando fazia a ligação entre Bilbao e Munique. Segundo o «La Vanguardia» o avião podia ter caído, já que os sensores do aparelho congelaram e estavam a enviar dados errados ao sistema de navegação. Porém, a aeronave acabou por aterrar em segurança.