O efémero projeto para a Superliga Europeia arrancou com doze clubes, seis ingleses, três espanhóis e outros três italianos, mas Florentino Pérez, presidente do Real Madrid e líder deste novo projeto, tinha inicialmente falado e quinze fundadores. A revista alemã Der Spiegel, que teve acesso aos documentos que deram origem à fundação do malogrado projeto, revela agora que o Paris Saint-Germain, Bayern Munique e Borussia Dortmund foram os outros três a receberem convites para também se tornarem membros fundadores.

O projeto inicial, lê-se nos documentos divulgados pela Der Spiegel, além dos quinze fundadores, previa a realização de 23 temporadas em que cada um dos clubes ficaria responsável pela transmissão dos seus jogos em casa, embora sem possibilidades de revender os direitos a outro grupo de media.

O contrato assinado pelos doze emblemas também tinha referências à distribuição do montante de 3,525 mil milhões de euros disponibilizados pelo grupo JP Morgan e os valores não seriam iguais para todos.

Real Madrid e Barcelona iriam receber mais 60 milhões de euros do que os restantes clubes, 30 milhões em cada uma das duas primeiras temporadas. Uma diferença explicada pela distribuição dos direitos de media.

Em sentido contrário, Atlético Madrid, Borussia Dortmund e Inter Milão iam receber valores inferiores aos restantes clubes, numa contabilidade que teve em conta o valoro mediático de cada emblema.

A verdade é que PSG, Bayern e Dortmund acabaram por recuar antes dos restantes doze avançarem com a intenção de integrar o novo projeto.