O futebolista brasileiro Rafael da Silva acredita que o ex-FC Porto Anderson, que foi seu colega no Manchester United, podia mesmo ter sido o melhor do mundo se tivesse sido mais regrado na alimentação e se não gostasse tanto de… hambúrgueres.

Numa autobiografia em conjunto com o irmão gémeo Fábio da Silva, o atual jogador do Basaksehir relatou como Anderson vibrava com a questão da comida.

«Podíamos estar com a equipa, passar de autocarro junto de uma área de serviço e o Anderson, de forma impulsiva, saltava e gritava: “McDonald’s, McDonald’s”», referiu Rafael, citado pelo Mirror.

E a regra na nutrição terá mesmo sido pelo menos um dos problemas para que Anderson não tivesse uma carreira de ainda maior sucesso. De maior, sim, porque em oito anos de ligação ao Manchester United em Inglaterra, venceu, entre outros troféus, uma Liga dos Campeões e quatro campeonatos da Premier League.

«Aquele rapaz era maluco, mas eu amo-o. Dêem-lhe uma bola de futebol e ele jogará com liberdade. Às vezes, se ele tivesse uma boa sequência de jogos, ele podia jogar tão bem como qualquer outro jogador na liga. Quando ele jogava bem, nós jogávamos um futebol brilhante», recordou, ainda, o lateral-direito.

Anderson deixou o United em 2015 para jogar nos brasileiros do Internacional e, em 2018, rumou à Turquia, ao Adana Demirspor, onde deixou de jogar depois de 2019/2020.

«Ele teve muitas grandes lesões e depois os problemas com a comida, da forma que ele comia, começaram a afetá-lo. Não foi coincidência que a melhor forma dele chegou quando ele teve muitos jogos, porque era quando ele não comia tanto. Vou dizer algo sobre o Anderson: se ele tivesse sido mais profissional no futebol, ele podia ter sido o melhor do mundo», apontou.

Anderson chegou ao FC Porto em 2005 e saiu em 2007 para o Manchester United. Ganhou ainda duas ligas portuguesas, uma Supertaça e uma Taça de Portugal pelos dragões.