O presidente do Atlético Goianiense está envolto numa polémica tremenda depois de ter defendido Cuca e Pedrinho. O primeiro foi despedido do comando do Corinthians depois de ter sido condenado por agressão sexual em 1987, na Suíça, enquanto o segundo viu o São Paulo terminar o seu contrato após acusações de violência doméstica.
Adson Batista defendeu que ambos têm direito a uma segunda oportunidade. «Se a pessoa teve um problema na vida, merece recuperar. O Atlético tem as portas abertas para o Pedrinho e para o Cuca, que é um dos maiores treinadores do Brasil. Se eu sair ali, bater com o carro, matar uma pessoa e não tiver a mínima vontade de o fazer, vou ser condenado? Acho que o ser humano merece sempre uma segunda oportunidade», referiu, em conferência de imprensa.
Porém, o dirigente do Dragão estragou o raciocínio com um comentário excusado e que colocou em causa todo o argumento anterior.
«A execração do país é pior do que a pessoa ser presa. É uma posição minha: vivemos um feminismo exagerado. Os homens estão muito femininos, usam coque [rabo de cavalo] e o pai de família fica em segundo plano. Penso de forma diferente e vou defendê-lo sempre», acrescentou.
Relembre-se que o Atlético Goianiense contratou recentemente o guarda-redes Jean, igualmente acusado de agressão contra a companheira.
Internacional
9 mai 2023, 19:48
«Os homens estão muito femininos», diz presidente do Atlético Goianiense
Adson Batista queria defender Cuca e Pedrinho e acabou envolvido numa polémica no Brasil
VM
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