Augusto Melo, presidente do Corinthians, voltou a criticar Lucas Veríssimo, o defesa que esteve no clube emprestado pelo Benfica e que esteve negociado para ficar no emblema paulista a título definitivo, mas que acabou por ser vendido para o Qatar.

Em declarações aos jornalistas, esta sexta-feira, Melo disse que o clube «não voltará a ser intermediário de ninguém» e criticou a forma como a direção anterior, liderada por Duílio Monteiro Alves, negociou a cedência de Lucas Veríssimo por empréstimo, sem uma opção de compra definida.

«Se tivéssemos contratado o atleta com passe estipulado isto não teria acontecido, é um grande erro, não se faz isso em clube algum do mundo. Receber um atleta, recuperá-lo e depois ele sair de graça», afirmou.

«Comigo, nunca teria vindo»

Augusto Melo, que só assumiu a liderança do Corinthians no início deste ano, disse mesmo, com ele, Veríssimo nunca teria ido para o clube. E garante que isso não vai repetir-se.

«Se fosse eu o presidente, jamais aceitaria a vinda dele. Estava lesionado, fora do mercado, sem visibilidade, nós trouxemos o jogador, recuperámo-lo, colocámo-lo na montra e ele saiu. No Corinthians não vamos voltar a servir de intermediário e de montra para ninguém», assegurou.

«Queriam que desse mais um milhão»

O mesmo dirigente, sem mencionar o nome do Benfica, falou do processo que levou á saída do central brasileiro para o Qatar e disse que, a dado moimento, lhe foi pedido mais dinheiro do que os já acordados oito milhões de euros.

«Quiseram conversar comigo porque ele recebera uma proposta, para dobrar o salário e dar mais um milhão e eu não concordei porque o Corinthians tem os seus limites. Não vai voltar a ser intermediário de ninguém, nunca mais! Aqui é Corinthians!», afirmou.