O empresário britânico Jim Ratcliffe apresentou uma oferta de 4, 25 mil milhões de libras, cerca de cinco mil milhões de euros, para comprar o Chelsea.

Ratcliffe, de 69 anos, é o fundador da empresa química britânica INEOS, que patrocina a equipa de ciclismo Team INEOS. A empresa, de resto, atua em várias áreas do desporto. Em 2017, comprou o clube suíço Lausanne-Sport e, dois anos mais tarde, avançou para a aquisição dos franceses do Nice. No ano seguinte, adquiriu 33% da Mercedes, da Fórmula 1.

«Esta é uma oferta britânica, para um clube britânico», refere o comunicado desta sexta-feira da INEOS, citado pela BBC.

«Vamos investir em Stamford Bridge para torná-lo um estádio de classe mundial, digno do Chelsea. Será algo contínuo para que não nos afastemos da casa do Chelsea e corramos o risco de perder o apoio de adeptos leais.»

«Continuaremos a investir na equipa para garantir que tenhamos um plantel de primeira classe com os melhores jogadores, treinadores e staff do mundo, no masculino e feminino. E esperamos continuar a investir na formação para oferecer oportunidades a jovens talentosos para se tornarem jogadores de primeira classe.»

A empresa refere ainda que «Londres deve ter um clube que reflita o estatuto da cidade» e que se possa equiparar a «Real Madrid, Barcelona ou Bayern de Munique»

«Estamos a fazer este investimento como fãs da beleza do jogo, não como um meio de obter lucro. O clube está enraizado na sua comunidade e nos seus adeptos. E é nossa intenção investir no Chelsea por esse motivo», finalizam.

Ratcliffe junta-se, assim, a outros três interessados na compra dos blues: um consórcio liderado pelo presidente da British Airways, Martin Broughton, que inclui os acionistas bilionários do Crystal Palace Dave Blitzer e Josh Harris; o co-proprietário da equipa de basebol Los Angeles Dodgers, Todd Boehly, que tem apoio da Clearlake Capital, uma empresa de investimentos dos EUA; e o co-proprietário dos Boston Celtics, Stephen Pagliuca.

Recorde-se que Roman Abramovich colocou o clube à venda na sequência das sanções devido à proximidade com Vladimir Putin, após a invasão russo à Ucrânia.

O Chelsea continua a operacionalizar debaixo de várias restrições, graças a uma licença especial que expira a 31 de maio.