A médica explica que Michael Jackson chegou ao hospital «clinicamente morto», mas que ainda foram feitas manobras de reanimação durante hora e meia.
«Pessoalmente, nunca senti que tivesse pulso», revelou Richelle Cooper, acrescentando que um dos membros da sua equipa sentiu sinais de vida do cantor, embora isso não tenha sido confirmado pelos monitores.
O óbito acabou por ser declarado às 12h57. No entanto, por exigência de Conrad Murray, Michael Jackson foi transferido de hospital onde foi declarada a morte às 14h26.
Segundo o testemundo da médica, quando questionado sobre a medicação que Jackson teria feito, Conrad Murray afirmou que o cantor não tinha problemas sérios de saúde, estava apenas «esgotado» por causa dos ensaios e que por isso lhe tinha receitado duas doses de Lorazepam (calmante). Para Richelle Cooper, essa razão era insuficiente para causar a morte do cantor.
«Não havia explicação para que Michael Jackson estivesse morto», afirmou a médica, acrescentando que Conrad Murray não revelou que tinha administrado propofol.
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