A Ucrânia entrou em campo, em La Valletta, sem margem de erro; precisava de vencer a seleção de Malta – última classificada no Grupo C, com zero pontos – enquanto se mantinha atenta ao que acontecia em Londres, na reedição da final do último Europeu, entre Inglaterra e Itália.
A lógica começou por ser posta em causa com surpresas nos dois encontros: ao mesmo tempo que a Itália se colocava em vantagem em Wembley, uma falha do guarda-redes Trubin permitiu aos malteses adiantar-se no marcador. Foi aos 13 minutos de jogo.
Paul Mbong bateu o guarda-redes do Benfica, que só não vai ter pesadelos com o lance porque a equipa da casa, muito limitada, ofereceu o empate, aos 38 minutos, num autogolo incrível de Camenzuli.
A Ucrânia já chegou ao intervalo a vencer, graças a uma grande penalidade convertida por Artem Dovbyk – com o guarda-redes Bonello a também deixar algo a desejar no lance.
No segundo tempo, a Ucrânia ainda aumentou a vantagem, aos 85 minutos, graças a um grande golo de Mudryk. O avançado do Chelsea tranquilizou a Ucrânia que, valha a verdade, sentiu mais dificuldades do que esperaria: teve muito mais posse de bola, mas os malteses até fizeram mais remates; só não tiveram arte para voltar a marcar.
A Ucrânia é segunda classificada com 13 pontos, menos três que a Inglaterra – que já estava apurada e garantiu o primeiro lugar ao bater a Itália – e mais três que os italianos.
Só que a Ucrânia tem um jogo a mais. Só lhe falta mesmo receber a Itália, em novembro, num jogo que promete ser decisivo. Antes disso, a seleção transalpina recebe a Macedónia do Norte, sem margem para errar.
Os campeões em título, de qualquer forma, terão sempre a hipótese de chegar à fase final através do play-off, pelo que fizeram na Liga das Nações da UEFA.