A 8 de março de 2015 faz um ano que desapareceu o avião da Malaysia Airlines, MH370, com 239 pessoas a bordo. Um ano depois, as autoridades malaias prometeram divulgar um relatório sobre as conclusões das buscas e até ao momento também não o fizeram.

Não o fizeram as autoridades da Malásia, mas já há um livro editado e best-seller na Amazon sobre o desaparecimento do avião. Um livro sem um final escrito porque, no fim de contas, ainda não foi descoberto o avião.

Até ao momento, a tese mais plausível concentra-se na queda do aparelho no Oceano Índico, onde as buscas continuam concentradas, mas, a Reuters apurou uma série de teorias e blogues nascidos após o desaparecimento do avião. Algumas são mais exotéricas, outras mais «científicas», uns são mais entendidos na matéria, outros simples curiosos. E há mesmo grupos de discussão do tema.

«The Plane That Wasn't There» (O avião que não estava lá) é o título do livro de Jeff Wise,que chama a atenção para a «quantidade de informação que não se conhece».

Sem dúvida, faltam peças neste puzzle.

As autoridades malaias contestam as críticas de que escondem informação, mas, há suspeitas de que os radares malaios captaram o avião a fazer meia-volta. E mais teses surgem a partir daí: que rota, para quantas milhas daria o combustível?

John Fiorentino, um engenheiro americano de telecomunicações já reformado tem entrado em discussões acesas com vários grupos e bloggers. O IG (Grupo Independente), da Nova Zelândia, é aparentemente o mais credível e aquele que defende que o aparelho está no fundo do Oceano Índico, mas num local diferente daquele que serviu de opção às equipas de buscas. Fiorentino, por exemplo, foi bloqueado no IG por usar a palavra «relâmpago»!

Relâmpago? Raptados por extra-terrestres? Há de tudo. E há também a tese dos russos que acham que o avião foi abatido pelos militares norte-americanos.

As famílias agradecem a todos aqueles que não deixam morrer o assunto e procuram respostas para aquele que é um dos maiores mistérios da aviação civil.