Os clubes da Premier League votaram, esta terça-feira, a limitação a um máximo de cinco anos o prazo de amortização dos contratos dos jogadores, ainda que a duração dos acordos seja diferente.

A medida pretende evitar que os clubes ingleses tenham forma de escapar ao "fair-play" financeiro. Um dos maiores exemplos é o Chelsea, que assinou contratos para sete, oito e mesmo nove anos, porque, até agora, os clubes podiam amortizar o valor das transferências ao longo da duração do contrato, para que se pudesse declarar o preço no maior número de anos possível. Em cada ano, seria pago apenas a parte do valor total a dividir pelo número de anos.

Os londrinos recorreram a esse método aquando da contratação de Enzo Fernández ao Benfica, em janeiro deste ano, tendo o argentino assinado contrato até 2031.

As novas regras, alinhadas com as da UEFA, não terão caráter retroativo, ou seja, os contratos em vigor não vão ser afetados.