Um helicóptero militar com diplomatas estrangeiros despenhou-se, nesta sexta-feira, contra uma escola do Norte do Paquistão, causando a morte a seis ocupantes e 13 feridos, segundo as agências internacionais, que citam fontes militares.

Em comunicado, os Taliban reivindicam o ataque ao helicóptero, que terá sido abatido com um míssil antiaéreo. O exército paquistanês ainda não confirmou a autoria, mas a organização terrorista diz que o alvo era o primeiro-ministro Nawaz Sharif.

“Foi preparado um plano especial que visava Nawaz Sharif durante a sua visita mas ele sobreviveu porque viajava noutro helicóptero”, explica o principal porta-voz dos Taliban, Muhammad Khorasani.

As vítimas mortais são os embaixadores das Filipinas e da Noruega, as mulheres dos embaixadores da Malásia e da Indonésia e os dois pilotos. Entre os feridos estão ainda os embaixadores da Holanda e da Polónia.
 
Ao contrário do que os Taliban pensavam, o primeiro-ministro não viajava de helicóptero e sim de avião para Gilgit na altura do ataque, mas acabou por regressar a Islamabad depois da notícia da queda.
 
Na altura do acidente, a escola encontrava-se em atividade, mas não há informações sobre vítimas entre as crianças.
 
Este helicóptero integrava uma “coluna” de três aparelhos que transportavam uma delegação de diplomatas estrangeiros de 37 países para o território de Gilgit-Baltistan, parte da disputada região de Caxemira.
  
A viagem tinha por objetivo a inauguração de um teleférico numa estância de ski do vale de Naltar, onde os embaixadores se iriam reunir com o primeiro-ministro paquistanês.