O treinador do Barcelona, Ronald Koeman, sublinhou esta terça-feira que o novo presidente do clube, Joan Laporta, tem um passado em comum e uma boa relação com Lionel Messi, esperando que o dirigente seja uma possível ajuda para que o argentino continue nos catalães.

«Mais possibilidades [ndr: de Messi ficar] não sei, mas o novo presidente tem um passado com o Leo e isso é positivo. Não sei se é uma mudança para que o Leo decida ficar, porque a decisão é sua, mas oxalá fique connosco», apontou, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Paris Saint-Germain, em França, na quarta-feira, da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.

Sobre o encontro com os parisienses, para o qual o Barcelona parte em desvantagem de 4-1 sofrida em casa, em Camp Nou, Koeman disse que é preciso um jogo de «máxima eficácia nos golos».

«Oxalá possamos complicar-lhes a vida. Há sempre vida, mas vai depender de como começamos o jogo, da energia que tenhamos e, sobretudo, da eficácia no remate», analisou, dizendo que a reviravolta na Taça do Rei, ante o Sevilha (os andaluzes tinham ganho 2-0 na primeira mão) «deu confiança à equipa», apesar de as situações não serem iguais entre uma e outra eliminatória.

Ainda assim, o holandês disse que «nada é impossível» e que «Messi pode decidir qualquer jogo», mesmo que «toda a equipa tenha de estar no máximo» a partir das 20 horas de quarta-feira.