Se fosse cá, em Portugal ou em qualquer outro país da Europa, a medida resultaria com certeza numa louca correria ao barbeiro, tal é a quantidade de jogadores de futebol com os cabelos compridos. Não foi cá, mas foi no Irão e, a avaliar pelo respeito que os muçulmanos têm pelos seus valores culturais, a advertência é para seguir sob pena de suspensão: nada de cabelos compridos ou sujos, rabos-de-cavalo, fitas, bandeletes, ganchinhos ou quaisquer outros acessóirios do tipo dentro das quatro linhas.
«Vivemos numa sociedade tradicional e certos valores devem ser respeitados. Os jogadores são imitados por jovens e dão um mau exemplo se descuidam a sua imagem», afirmou um porta-voz do organismo que rege o futebol no Irão.