O defesa central Giorgio Chiellini anunciou esta terça-feira o fim da carreira como jogador. Aos 39 anos, o internacional italiano, campeão da Europa em 2021, recorreu às redes sociais para recordar cada ciclo e onde tudo começou, no Livorno, onde fez formação e se estreou como senior.
«Tens sido a jornada mais linda e intensa da minha vida. Tens sido o meu tudo. Contigo percorri um caminho único e inesquecível», escreveu Chiellini, que também vestiu a camisola da Fiorentina e, entre 2005 e 2022, da Juventus. No último ano, o defesa representou os norte-americanos do Los Angeles FC.
Do vasto currículo, no qual constam nove Serie A e até uma Serie B, faltou apenas somar a Liga dos Campeões. Pela Juventus, Chiellini foi finalista por duas vezes, mas em ambas ocasiões acabou derrotado ante Barcelona e Real Madrid. Aliás, o defesa não guarda as melhores memórias de finais frente a "nuestros hermanos".
Pela "Squadra Azzurra", o defesa foi vice-campeão da Europa em 2012, saindo de Kiev derrotado pela Espanha. Ainda assim, o dia de alegria suprema chegou no verão de 2021, em Wembley, quando a Itália bateu a Inglaterra no jogo decisivo. Chiellini foi presença assídua na seleção principal a partir do Europeu de 2008, depois de dar cartas nos escalões de formação.
Sobre o futuro, o italiano sublinha que «é hora de começar novos capítulos, enfrentar novos desafios e escrever mais páginas importantes e emocionantes da vida».
Portanto, resta-nos aguardar para conhecer as próximas aventuras de Giorgio Chiellini, o senhor natural de Pisa, muitas vezes silencioso (mas implacável), que ensinou as últimas gerações sobre como liderar uma linha defensiva, um aspeto primordial da tática italiana que prevalece no anais do futebol internacional. Na memória, e nos vídeojogos já nostálgicos, vestirá sempre o padrão zebra da Juventus ou o azul de Itália.