«A crise é agravada pela demagogia intolerável do primeiro-ministro, quando vem falar em como os ricos deveriam ajudar os pobres», disse o responsável lembrando o anúncio feito por José Sócrates no fim-de-semana.
Mas o primeiro-ministro não foi o único a receber críticas. Bem pelo contrário, nem confederações, sindicatos e partidos foram poupados.
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«Temos de dizer basta e é essencial nos organizarmos. Isto porque a iniciativa privada em Portugal não tem ninguém que a represente minimamente», acusou o «chairman» da Jerónimo Martins, acrescentando ainda que «existem muitas confederações que não são mais que emprego certo para algumas pessoas».
«Iniciativa privada não tem que aturar isto»
Durante o Congresso da Associação Portuguesa de Empresas Familiares, que esta a decorrer em Lisboa, o representante da Jerónimo Martins, sublinhou ainda que o nosso país enfrenta várias crises e todas elas «gravíssimas».
«Enfrentamos uma crise social enorme que está a ser ainda pior devido à acção dos políticos. Esquecem-se é que 25 de Abril só houve um, não dois. A iniciativa privada não tem que aturar isto e, se assim for, passem muito bem que nós temos para onde ir».
Alexandre Soares dos Santos lamentou ainda que «os sindicatos incentivem à greve, numa altura em que as empresas estão tão mal. É uma atitude cretina e prejudica o país», disse depois de frisar que o próprio «Parlamento nada discute».
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