A conferência de imprensa de Jesualdo Ferreira de antevisão ao jogo diante da Académica, a contar para oitava jornada da Liga, centrou-se na indefinição diretiva do clube arsenalista. O técnico dos Guerreiros do Minho, que anteriormente já havia manifestado o seu apoio a António Salvador, voltou a desejar a permanência do presidente bracarense.

«Foi uma decisão inesperada do presidente, mas, num contexto de liderança, é normal ele ter comunicado ao plantel o que é a sua previsão futura. Foi um discurso de confiança, incitamento, de algum sofrimento pelo que são as suas ideias neste momento, mas para mim ele vai reconsiderar e vamos ter o presidente por vários anos", referiu Jesualdo Ferreira.

O prazo para a entrega de listas candidatas aos órgãos sociais do Sp. Braga termina amanhã, sexta-feira e até agora ainda não se propôs a sufrágio qualquer projeto.

Apontando baterias à Académica, o técnico do Sp. Braga aponta a finalização como um dos problemas da sua equipa: «Os golos não têm estado na proporção direta em relação ao que produzimos, os problemas psicológicos que têm que ser resolvidos passam por marcar golos, porque apenas nove em sete jornadas é muito curto para uma equipa como o Braga».

No passado fim-de-semana o conjunto minhoto venceu o Gafetense, em jogo a contar para a Taça de Portugal. Antes disso, o Sp. Braga havia perdido por três bolas a zero na Choupana. Jesualdo diz que o clube não está habituado a perder duas vezes seguidas: «O Braga não está habituado a perder duas vezes. Não é desejável, mas não é de todo tão grave e preocupante. É um jogo complicado e difícil, é importante ganhar, mas não vai definir nada.»

Relativamente ao sorteio da Taça de Portugal, que ditou nova viagem ao sul do país, desta feita para defrontar o Olhanense, Jesualdo Ferreira diz que o sorteio não foi o melhor: «É uma equipa da I Liga, temos de nos deslocar e é longe. O sorteio não foi favorável, mas vamos lá com toda a vontade».