Jorge Jesus continua a defender que não há motivos para ser castigado pelas críticas a um dos árbitros assistentes do clássico com o F.C. Porto. Ricardo Santos apresentou uma queixa no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, algo que o treinador do Benfica desvaloriza, defendendo a legitimidade da crítica.

«Apontei um facto. Tenho direito a opinar, como treinador, e tendo em conta que a minha equipa era interveniente no jogo. Apresentei um facto, sem colocar em causa a honestidade do árbitro. Todas as pessoas tiveram a mesma opinião em relação ao lance», começou por dizer Jesus, na antevisão do jogo com o Beira Mar.

«Vou continuar a defender os interesses do Benfica, e ninguém está acima da crítica. Até o Presidente da República é criticado, eu próprio sou criticado, e não vejo motivos para o árbitro não ser. Muitos árbitros nasceram depois de 1974, mas eu ainda sou desse tempo. Conquistámos esse direito, nunca me vou calar», acrescentou o técnico do Benfica.