A época do Benfica está a ser de sucesso, com exceção do último tropeção frente ao Portimonense, mas há um nome forte na Luz que os adeptos mal têm entoado nestes primeiros meses de regresso 'à bola': Pizzi.

O médio de 31 anos até começou a temporada a titular, na deslocação a Moscovo para enfrentar o Spartak de Rui Vitória, mas, podemos dizer, perdeu o comboio de lá para cá.

De facto, há até um dado muito concreto que reflete bem a época de menor fulgor do internacional português, além dos apenas 11 jogos – apenas cinco como titular – que soma nesta altura: desde 2015 que Pizzi não era suplente não utilizado para a Liga em duas ocasiões.

Na jornada 1 do campeonato, Jorge Jesus levou Pizzi para Moreira de Cónegos, mas não lhe deu um minuto de jogo – aí compreensível, dado que, lá está, havia sido titular em Moscovo três dias antes e voltou a sê-lo na partida de Lisboa três dias depois.

No último domingo, a situação foi diferente: os encarnados tiveram claras dificuldades para quebrar a muralha algarvia, fechada a sete chaves por um inexcedível Samuel Portugal. Jesus olhou para o banco para resolver esses problemas e lançou André Almeida, Gil Dias, Taarabt, Everton e Gonçalo Ramos. De Pizzi, nem sinal.

Daí, o tal registo que não se verificava desde 2014/2015, quando foi suplente não utilizado oito vezes no campeonato, também com Jorge Jesus no banco das águias.

É inegável que Pizzi é um dos nomes que se confundem com o período de maior sucesso nos últimos anos do Benfica – na Luz já festejou quatro títulos de campeão nacional, uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga e três Supertaças.

Mas também é certo que, aos 31 anos, a preponderância que vive na equipa de Jesus neste momento não é a mesma de outros anos. Nos últimos seis jogos oficiais, o internacional português jogou, no total, 48 minutos. 

Veremos o que o futuro reserva a Pizzi.