José Mourinho voltou a falar do Barcelona, depois da goleada ao Ponferradina ( 5-1), na segunda mão da Taça do Rei, para explicar que, na véspera, procurou elogiar o adversário. Palavras que, na opinião do técnico, foram mal entendidas, pelas muitas reacções que provocaram. Mourinho tinha dito que preferia ganhar a Liga dos Campeões do que o Mundial de Clubes, referindo que a equipa de Guardiola não tinha feito mais do que ganhar «dois joguitos».

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«Ontem referi-me a um grande adversário e disse que seriamos campeões facilmente em outro campeonato. Disse-o para elogiar a minha equipa e outra, que é o campeão da liga e da Liga dos Campeões. Somos muito bons e estamos a trabalhar bem. Noutro campeonato já teríamos sete, oito, nove ou dez pontos de avanço sobre o segundo e seríamos campeões. Aqui o que fizemos no passado não foi suficiente. Vamos ver se no futuro é», destacou.

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Quanto ao jogo desta noite, Mourinho destacou mais uma boa exibição do jovem Callejón. «Nunca se sabe qual é o tempo de adaptação de um futebolista, mas ele é um homem com uma forte personalidade que já conhecia o Madrid e que teve de certeza um treinador no Espanhol que trabalhou muito bem com ele», referiu.

O treinador também reservou palavras de animo para o turco Sahin que acaba de voltar depois de uma grave lesão. «A boa exibição é boa para a sua autoestima. O golo e a assistência que fez são mais importantes para a sua confiança do que para a minha análise», referiu.

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Quanto ao que espera para o novo ano. «Estamos a trabalhar bem, com profissionalismo. As pessoas são ambiciosas e trabalhadoras. Os adeptos têm consciência das características do nosso grupo, a diferença para ganhar título está nos detalhes. Peço saúde para mim e para os meus e um mundo melhor», destacou.