Andrea Pirlo lançou a sua autobiografia Penso, logo jogo - que agora chega a Inglaterra - e nela confessa que perder nos penalties em Istambul, frente ao Liverpool e após estar a vencer por 3-0 «foi uma sensação de impotência»:

«A sensação vai agarrar-se aos meus pés para sempre, a tentar puxar-me para baixo», pode ler-se no livro. «Nunca irei largar a sensação de impotência de quando o destino começa a trabalhar».

Mas nem tudo foi mau nesta derrota, segundo Pirlo. Para o médio italiano, «há sempre lições a ser retiradas dos momentos mais negros». «Às vezes arranjamos até uma frase elegante para ajudar a esquecer um episódio».

«BENFICA? SINTO MUITO POR ELES


Mas neste caso foi diferente. «Tentei arranjar uma frase para Istambul, mas não fui além destas palavras: por amor de deus».

Em relação a Sir Alex Ferguson, Andrea Pirlo apelidou o escocês de uma forma curiosa: «o treinador de nariz roxo que tornou o Manchester United numa terrível nave de batalha» e deu um exemplo com Park Ji-Sung.

«Numa das muitas ocasiões que nos defrontamos no meu tempo do Milan, ele lançou o Park Ji-Sung para me tapar». Pirlo rotulou o médio do United o «primeiro sul-coreano com poder nuclear», porque «mexia-se à velocidade de um eletrão».

Andrea Pirlo não poupa nos elogios a Alex Ferguson, que diz «ser um homem sem defeitos», embora acrescente que «arruinou essa puridade» quando lançou Ji-Sung.

O médio italiano vai estar frente-a-frente com o Benfica no dia 16 de Abril, na primeira mão das meias finais da Liga Europa.