Foram divulgadas novas mensagens trocadas entre médico de Maradona, Leopoldo Luque, e a equipa de saúde que cuidava do antigo jogador. Nas conversas, um dos médicos diz que as pessoas próximas de El Pibe lhe davam álcool e drogas para se livrarem dele.

Na casa onde Maradona morreu vivia Monona, a cozinheira, Maxi Pomargo, secretário de Maradona e cunhado de Matías Morlas, advogado de El Pibe, e Charly, marido de uma prima de Rocío Oliva, última namorada de Maradona.

Numa das conversas, divulgadas pelo jornal Infobae, um médico diz a Leopoldo Luque: «A Monona conta-me as coisas, porque senão nunca saberíamos. Ontem, todos, exceto Monona e um segurança, estavam a fumar charros. Hoje ele levantou-se todo dorido, sem descansar, com toda a ressaca em cima. Ontem à noite fumou, bebeu vinho com os comprimidos, não pode fazer tudo.»

Leopoldo Luque respondeu: «Fica descansado, sei como lidar com isto. Disse ao Maxi que se houver uma autópsia isto aparece. Quem tem menos responsabilidade é a parte da saúde, trata-se de um problema das pessoas que estão com ele. Nós não podemos impedir, apenas aconselhar.»

«O Charly dá marijuana ao Diego. Não sei o que fazer para parar. Quando ele lhe estava a dar, eu disse que, se ele morresse, eu é que teria de dar a cara quando surgisse na autópsia», disse o outro médico e Leopoldo Luque explicou: «A marijuana não causa dano a um determinado órgão de forma a causar suspeitas. Mas, se a polícia investiga e vê que há um determinado ambiente, vão atacar isso. Não é uma responsabilidade médica. Seria se eu lha desse, ele ficasse intoxicado e morresse.»

O outro médico continuou: «Como te disse, confio muito na Monona e no segurança que está agora. Eles disseram-me que ontem Charly combinou entrar com uma mulher durante a noite. Então, para se livrar do Diego, deu-lhe cerveja e um cigarro. Encontrei restos de marijuana picada por todo o lado e um cheiro na casa. O tipo a fazer sexo na área de serviço e a Monona com o segurança, a ver que Diego não se levantava, não dormiram nada. Não queriam dormir com medo que houvesse algum problema.»

Recorde-se que esta conversa terá acontecido antes da morte de Maradona, mas os médicos pareciam já antever o desfecho.