A cimeira do G8 arranca quarta-feira em L'Aquila, em Itália. A marcar a agenda está sobretudo o debate em torno da crise mundial.

A reforma do sistema financeiro, as alterações climáticas e a situação do Irão também vão estar em cima da mesa nesta reunião dos oito mais industrializados do mundo, que só termina na próxima sexta-feira.

De acordo com a agência Lusa, a Itália quer avançar com a execução de várias regras comuns no sector financeiro. Este país espera ainda desbloquear o ciclo de Doha sobre a liberalização do comércio mundial.

Também a crise que emergiu no Irão, depois da contestada reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad, estará destaque no jantar desta quarta-feira. O G8 deverá reafirmar a condenação da violência pós-eleitoral.

Na quinta-feira, o G8 deverá centrar-se nas questões climáticas, já de olho acordo na cimeira que vai acontecer em Dezembro em Copenhaga, juntando-se ao grupo o G5 (África do Sul, Brasil, China, Índia e México), a Austrália, a Indonésia e a Coreia do Sul.

Já na sexta-feira, último dia de reuniões, vários países africanos, incluindo Angola, vão estar presentes e deverão voltar a lembrar aos líderes as promessas de ajuda que têm sido feitas aos países mais pobres.

Recorde-se que a cidade italiana que acolhe a cimeira foi atingida a 6 de Abril por um forte sismo que provocou a morte de 299 pessoas e a destruição de grande parte da cidade.

Estão previstas várias manifestações em L'Aquila e em Roma, onde serão já colocados fortes dispositivos de segurança.