Arjen Robben já jogou no Real Madrid e diz que conhece bem a obsessão do clube merengue pela conquista da décima Taça dos Campeões da Europa, mas garante que a vontade do Bayern Munique não será inferior no segundo jogo da meia-final que está marcado para esta terça-feira para o Allianz Arena.

O internacional holandês já esteve no outro lado da barricada. «Estive no Madrid e conheço a obsessão que têm com a décima, sei que significa muito para eles. Nós fomos a três finais da Liga dos Campeões nos últimos quatro anos, ganhámos a última, mas continuamos com fome. Sabemos que podemos fazer história», começou por destacar.

Robben esteve no Real Madrid entre 2007 e 2009 e duas temporadas marcadas por sucessivas lesões, mas garante que saiu sem qualquer rancor. «Não tenho contas a ajustar com o Real Madrid, passei ali dois anos muito bons e fomos campeões. Está-se sempre a falar das razões da minha saída, mas tenho excelentes relações com as pessoas de lá. Não lhes guardo rancor», acrescentou.

O Bayern perdeu o primeiro jogo por 0-1, mas Robben acredita que o Bayern pode contornar a eliminatória em Munique. «Jogamos no nosso estádio, queremos cumprir os desejos de Rummenigge e tornar o estádio num inferno. Só posso prometer uma coisa. Vamos lutar com tanta vontade e com tanto coração que ninguém vai poder dizer que não demos tudo. Acredito que vaos estar na final de Lisboa», destacou.

Gareth Bale e Cristiano Ronaldo são as principais armas do ataque merengue. «Fiquei surpreendido por terem jogado tão defensivamente, mas não temos de falar tanto dos pontos fracos e fortes do Madrid. Temos de nos concentrar em nós próprios, em jogar ao ataque e marcar. Claro que vamos ter cuidado com os contra-ataques», referiu.

O mais importante, para Robben, é o Bayern conseguir o que não conseguiu no Bernabéu: marcar golos. «A única coisa que podemos fazer é jogar com confiança, já marcámos muitos golos no passado. Quatro ao Barcelona, três ao Manchester, são esses jogos que nos vão dar força frente ao Madrid. Estou com bons pressentimentos», acrescentou.