Apesar da vitória na Eslovénia (4-3), o treinador do Vitória de Guimarães, Moreno, admitiu que jogar em casa com o Celje é a principal vantagem dos minhotos na segunda mão da segunda pré-eliminatória da Liga Conferência.

«Visualizámos alguns posicionamentos defensivos para perceber a facilidade com o que o adversário pode chegar à nossa área, mas as coisas fazem-se com tempo e com calma. Temos um plantel jovem. A única vantagem que temos em função do jogo da primeira mão é o conforto das bancadas do Estádio D. Afonso Henriques», disse o técnico, na antevisão ao encontro onde deverão marcar presença 17 mil espectadores.

Moreno assumiu que o resultado da primeira mão «poderia ter sido melhor», mas «não foi negativo», e enalteceu «a experiência e a maturidade» com que a equipa se apresentou depois de sofrer aos 18 segundos.

O técnico vitoriano alertou ainda que o vice-campeão esloveno «rodou muito a equipa» na goleada sobre o Mura (5-0), para o campeonato, no fim de semana anterior, e «pode ser uma equipa diferente do que foi há uma semana».

«Há atletas recuperados que, há uma semana, não jogaram, e que devem jogar. São atletas interessantes. A forma de nos apresentarmos não vai ser diferente por causa disso, mas o Celje pode ser uma equipa diferente», frisou.

Apesar de ter alinhado num 3-5-2 na Eslovénia, Moreno não sente falta de extremos no plantel e até reconheceu que os jogadores lhe dão «muitas dores de cabeça para escolher um onze».

«O nosso plantel tem extremos. O Jota Silva é um extremo, o Mangas é um extremo, o Nelson da Luz é um extremo e o André Silva também pode jogar por fora. Na eventualidade de querermos mudar de sistema, temos esses homens para isso», destacou.

O V. Guimarães recebe o Celje, esta quinta-feira, num jogo da segunda mão da segunda pré-eliminatória da Liga Conferência, agendado para as 20h15.