Uma boa parte da conferência de imprensa de Didier Deschamps para o lançamento do decisivo jogo frente a Portugal, que pode valer o apuramento para a fase final da Liga das Nações foi passada pelo selecionador gaulês a falar… do particular com a Finlândia.

Isto porque o efeito da surpreendente derrota francesa com a seleção escandinava apanhou todos de surpresa e muitos jornalistas quiseram perceber o impacto que esse resultado pode ter na partida frente a Portugal.

O técnico negou que tivesse repreendido duramente os jogadores após o desaire, mas assumiu que não podia estar contente.

«Claro que não estava satisfeito. Não posso ter um sorriso depois de uma derrota. O jogo não correu como queríamos perante um adversário que nos impos muito rigor. Mas amanhã [sábado] é outro contexto. Sabemos porque estamos aqui e se houver uma vitória, pode ser decisiva», disse a abrir, sem conseguir, porém, livrar-se de várias questões relacionadas com a derrota por 2-0 frente à Finlândia.

O foco de Deschamps e da seleção gaulesa está, porém, garante o técnico, única e exclusivamente na partida que se vai disputar no Estádio da Luz. E o antigo médio garante espera uma partida semelhante à que opôs as duas seleções em Paris, há cerca de um mês.

«Portugal vai fazer tudo para ganhar e nós também. Prever o que pode acontecer será difícil. Será um jogo muito semelhante ao de há um mês. Só que no outro não houve golos e amanhã espero que haja, pelo menos para nós», antevê.

Já sobre quem vai ter mais iniciativa em busca da vitória, Deschamps não consegue adivinhar, mas deixa uma garantia.

«Não viemos cá para nos rebaixarmos. Pode acontecer pontualmente não termos o controlo da partida, mas não sei quem vai mandar no jogo. Nós que fazemos parte das melhores equipas mundiais, tanto França como Portugal, vamos sempre tentar ser eficazes. Quem for mais eficaz vai vencer», defende.