A garantia foi dada por Jaime Marta Soares.
O presidente da Mesa de Assembleia Geral acrescentou de resto que a reunião magna terá dois pontos na ordem de trabalho: o primeiro passa pela análise, discussão e votação das contas consolidadas do Sporting, o segundo ponto de trabalho é a análise da atividade dos órgãos sociais do clube durante os primeiros dois anos de mandato.
Ora de fora da Assembleia Geral, acrescenta Jaime Marta Soares, fica qualquer votação ao trabalho da direção de Bruno de Carvalho.
O presidente, numa declaração aos jornalistas feita a 19 de dezembro, tinha falado de um voto de confiança.
«Consideramos imperativo que os associados reforcem a confiança no rumo traçado. Aceitaremos qualquer resultado, e retiraremos as devidas ilações», disse Bruno de Carvalho na altura.
No entanto, esse voto de confiança não acontecerá.
«Não faz sentido fazer uma votação a meio da mandato», referiu Jaime Marta Soares. «Votação de quê? Os órgãos sociais foram eleitos e estão legitimamente mandatados. Não há razões para votar o que quer que seja. Nem isso foi solicitado no requerimento que a direção me enviou a solicitar a marcação da Assembleia Geral.»
Jaime Marta Soares garante por isso que o segundo ponto da votação será de esclarecimento, e não de legitimação da direção.
«Os órgãos sociais vão apresentar o trabalho feito durante estes dois anos e depois haverá um período aberto aos sócios, durante o qual podem fazer perguntas e declarações. Acho que isto é inédito no Sporting: não me lembro de uma direção ter esta abertura com os associados para lhes explicar o que tem feito e o que vai fazer.»
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