Figura: Leandro Sanca

O extremo entrou aos 71 minutos para o lugar de Dobre, bem a tempo de ser decisivo. Além de um pontapé acrobático falhado na área, Sanca agarrou o estatuto de figura da partida ao resolver a partida com um desvio oportuno na sequência de um canto a quatro minutos do final.


Momento do jogo: um golo feliz, minuto 86

O jogo parecia que ia terminar sem golos apesar do assalto do Famalicão à baliza contrária. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura, não é? A quatro minutos do final, na sequência de um canto, Leandro Sanca desviou ao primeiro poste - a bola desviou no braço de Diaby e passou pelo meio das pernas de Pedro Sá. Um golo feliz.

Outros destaques:

Pedrão: o defesa foi um dos jogadores mais perigosos… ofensivamente. O central jogou várias vezes aberto na direita, fruto da forma como os algarvios quiseram construir, e numa dessas ocasiões, protagonizou uma jogada individual sensacional que não deu golo por muito pouco. Pedrão ainda teve uma excelente ocasião para marcar, mas viu Luiz Júnior emendar o seu próprio erro. Em termos defensivos, o gigante brasileiro esteve bastante seguro.

Iván Jaime: é craque. Os famalicenses jogam ao seu ritmo. Foi, sem surpresa, que o melhor momento da equipa de João Pedro Sousa foi o período em que o espanhol esteve em evidência. Nos primeiros minutos, Jaime teve espaço entre linhas e pegou na batuta da equipa: executou passes que desmontaram a organização contrária e assinou, ele próprio, várias tentativas de finalização. Merecia ter saído do jogo com, pelo menos, uma assistência, mas Penetra não colaborou - o passe para o lateral foi magnífico.

Nakamura: o nipónico fez uma boa primeira parte e deu sinais de crescimento. Esteve a um nível altíssimo entre os postes com duas defesas de grau de dificuldade elevado a remates de Dobre e de Penetra. Nakamura estava, porventura, a fazer a melhor exibição com a camisola do Portimonense, mas os erros voltaram a aparecer e intranquilizaram a equipa nos minutos finais.