Luís Freire, treinador do Rio Ave, na sala de imprensa, após derrota por 2-1 frente ao Famalicão:

«Foi uma montanha-russa de emoções. Começámos bem o jogo, a pressionar, recuperar bolas no meio-campo ofensivo e fizemos o 1-0. O jogo estava minimamente controlado e numa transição o Famalicão chegou ao 1-1. O jogo muito aberto desde o início, com bola cá e bola lá e penso que o jogo foi muito assim, demasiado partido. Devíamos ter tido a capacidade de ter mais bola neste jogo.

Tentámos corrigir ao intervalo, mas a verdade é que com bola não estávamos tão esclarecidos como desejávamos. O jogo estava muito equilibrado e acaba por surgir o 2-1 numa perda de bola na fase de construção. A partir daí deu muito mais Rio Ave. Com a entrada do Adrien e do Tanlongo conseguimos variar mais o jogo e a causar muitos problemas ao Famalicão. Do caudal ofensivo temos a grande penalidade, que acaba por ser o momento chave para fazer a igualdade e acho que era merecida.

Enaltecer a entrada em campo e a reação após o 2-1. Do 1-0 até ao 2-1 teríamos de ter mais bola e variar mais o jogo. Quando a equipa perde o treinador é sempre o culpado, mas ter a certeza que a atitude que tivemos e a coragem de fazer o nosso jogo, não pontuamos, mas vamos pontuar nos próximos jogos.

[porquê que foi o Adrien a bater o penálti] O Adrien entrou bem, todos os que entraram estiveram bem e com ambição de ajudar a equipa. O Adrien permitiu termos mais bola e sermos mais esclarecidos. Na grande penalidade, havia duas opções: o Aziz repetir e se falhasse estávamos a falar do mesmo. O Adrien é um jogador que bateu na seleção nacional, bateu no Sporting, está habituado a assumir a responsabilidade. Acabou por pedir para bater e tem a nossa confiança.

[incapacidade de ter o jogo controlado quando está em vantagem] Para controlar o jogo é preciso ter bola e ter a capacidade de jogar como fizemos com o Casa Pia. Capacidade de instalar o jogo e ter mais soluções para sair a jogar».