A Assembleia-Geral (AG) Extraordinária do FC Porto, agendada para esta segunda-feira, ficou marcada por cenas de violência no interior do Dragão Arena.
A reunião magna estava marcada para o auditório do Estádio do Dragão, a partir das 21h00. Porém, face à presença de mais de três mil sócios do clube portista à porta do recinto, a AG foi retomada no pavilhão azul e branco.
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Ainda com muitos adeptos no exterior, e com as bancadas compostas, a Assembleia-Geral Extraordinária começou por volta das 22h40, com Jorge Nuno Pinto da Costa a garantir que as eleições serão realizadas em abril de 2024.
André Villas-Boas esteve à porta do Estádio do Dragão, mas criticou a organização do FC Porto, apelou ao adiamento da AG, e acabou por abandonar o espaço. Nuno Lobo, candidato assumido ao próximo ato eleitoral, já anunciou que vai impugnar o ato.
Depois, com a Assembleia-Geral Extraordinária a decorrer, começaram a registar-se episódios de violência, com agressões a adeptos. Fernando Madureira, líder da claque SuperDragões, esteve envolvido na confusão. Muitos associados viram-se obrigados a abandonar o Dragão Arena, face a um cenário de intimidação.
«Tivemos de abandonar o pavilhão por não batermos palmas ao Pinto da Costa, está tudo à porrada», denunciou um adepto, aos jornalistas, já no exterior.
Face à sucessão de episódios lamentáveis, a Assembleia-Geral do FC Porto foi suspensa já depois da 00h00, ainda com a votação por realizar. Será retomada a 20 de novembro, novamente no Dragão Arena.