Rui Almeida, treinador do Gil Vicente, na sala de imprensa, após o empate (1-1) frente ao Tondela:

«Temos de aumentar a eficácia, mas também temos de chegar com mais gente lá na frente para aumentarmos a probabilidade de marcar. Sem dúvida que, num jogo em que 14 ou 15 remates para nós, vários remates à baliza, situações de perigo iminente, temos de fechar e fazer um resultado claro de dois ou 3-0.

Saio frustrado do jogo, mas para mim os resultados são sempre corretos porque não marcamos nas diversas oportunidades que tivemos. Mesmo antes da expulsão, estávamos a controlar o jogo e sentíamos que iriamos marcar a qualquer momento. O golo aparece num momento fortuito do jogo, mas temos de marcar quando temos oportunidades e para isso temos de ser mais consistentes na chegada à baliza

Os jogos quando passam a dez são completamente distintos. O Tondela nunca nos pressionou e fizemos um jogo de ataque organizado nos últimos 30 metros. Há um processo de crescimento e quando uma equipa consegue criar seis ou sete ocasiões, temos de as fechar. Mas se não tivéssemos criado nenhuma oportunidade estava aqui muito mais preocupado. A equipa conseguiu desorganizar o adversário, mas temos de marcar e fechar o jogo»