Pedro Proença foi nomeado presidente da Associação das Ligas Europeias de futebol. Um cargo que vai acumular com a liderança da Liga portuguesa.

Em entrevista à CNN Portugal, Pedro Proença assegurou que só aceitou o convite por poder acumular os dois cargos. «Jamais abdicaria do compromisso assumido em 2023 de ser presidente da Liga Portugal, com os desafios que temos pela frente», assegurou.

O dirigente considera que o novo cargo «é um lugar de destaque que vai permitir não só fazer a defesa das ligas europeias, mas fundamentalmente fazer a defesa dos interesses dos clubes portugueses».

Ao garantir que não deixa a Liga Portugal, pelo compromisso assumido com os clubes de cumprir o plano desenhado para três mandatos, Pedro Proença demarca-se, também, de uma eventual candidatura à sucessão de Fernando Gomes na federação Portuguesa de Futebol, que tem eleições no próximo ano.

«Estou no lugar que sempre pensei estar, muito satisfeito com o que estou a fazer, estou a meio de um percurso e irei terminá-lo, neste momento é essa a minha convicção», afirmou.

A questão da centralização dos direitos televisivos é um dos principais objetivos do atual mandato de Pedro Proença. O presidente da Liga disse que todos os clubes profissionais «estão a cumprir os prazos estipulados pelo decreto-lei» para que o processo esteja «em fase de implementação completa até 2028».