PORTUGAL
*por José Garcia
O Tondela foi aos Açores conquistar a segunda vitória consecutiva, num jogo com três golos, todos eles marcados nos últimos minutos.
Pité foi a figura do jogo ao sair do banco para bisar, com Fernando Andrade a despedir-se do Santa Clara com um golo, de grande penalidade, marcado entre os dois do médio do Tondela.
As duas equipas entraram no jogo a estudarem-se e o primeiro sinal de perigo surgiu por Tomané, numa jogada de insistência em que rematou para boa defesa de Serginho.
Na resposta o Santa Clara viu Bruno Lamas num cruzamento-remate para as mãos do guarda-redes visitante.
Pouco depois, Fernando viu Moufi a cortar para canto depois de um lançamento lateral de Candé, com Kaio a rematar e guardião Cláudio Ramos evitar que o marcador fosse inaugurado.
O Tondela voltou a ameaçar a área dos locais, com Joãozinho a rematar por cima da baliza de Serginho e o Santa Clara mostrava pouco discernimento, notando-se a falta de Osama Rashid a liderar o meio-campo.
Um jogo muito fraco para início do ano, com ambas as equipas a não estarem ao melhor nível, chegando-se ao intervalo com um natural 0-0.
Pité muda a história do jogo
A segunda parte começou melhor, com mais movimentação das duas equipas e Murillo, num remate cruzado a ver Serginho defender a bola para a barra e o poste.
Esteve melhor o Santa Clara aos 60 minutos num cruzamento de Fernando Andrade para Zé Manuel rematar de primeira com a bola sair ao lado do poste da baliza visitante.
O Santa Clara criava perigo, mas a entrada de Pitė iria mudar a história do jogo a partir dos 72 minutos.
Aos 78m, o médio do Tondela fez o primeiro golo, num lance em que o Santa Clara ficou reduzido a dez elementos devido à expulsão por acumulação de cartões amarelos de César, que tentou travar o golo de Pité com a mão.
A reação do Santa Clara, porém, foi imediata e o árbitro Cláudio Pereira assinalou castigo máximo por derrube de Ricardo Costa a Zé Manuel, que Fernando Andrade aproveitou para marcar, fazendo a despedida diante do público açoriano a caminho do Dragão.
Só que quando os açorianos ainda festejavam o empate, Pitė surgiu novamente a destruir os sonhos dos adeptos marcando o golo decisivo aos 83 minutos.
