FIGURA: Dyego Sousa
Rei na área sadina e líder da lista de melhores marcadores. O avançado brasileiro está numa forma física invejável e ataca cada bola com a fúria de quem tem fome de golo. Duas bolas na área no seu raio de ação, dois golos de cabeça a fazer a diferença para a equipa orientada por Abel Ferreira. Depois de bisar frente ao Nacional, na Taça da Liga, voltou a marcar dois golos. Chegou à dezena de golos e fortaleceu o estatuto de goleador máximo do principal escalão do futebol português.

MOMENTO: segundo golo de Dyego Sousa (m40)
Troca de bola passiva do Sp. Braga em frente à área sadina com o esférico a passar do corredor esquerdo para o direito na sequência de vários passes. Processo lento como que a adormecer o V. Setúbal para depois Esgaio imprimir ritmo no corredor direito e ganhar espaço para o cruzamento. Bola redondinha na área, Dyego Sousa faz o resto. Cabeçada fulminante a selar o resultado final.

OUTROS DESTAQUES

Goiano
Discreto nas suas funções cumpre com o que lhe é pedido. Sem grande aparato vai dando o seu contributo precioso à equipa. Impressionante a cavalgada antes do cruzamento que dá o primeiro golo do Sp. Braga.

Éber Bessa
Numa equipa de operários e força no ataque, o brasileiro é o que tem uma relação mais próxima com o esférico, dando-lhe um trato diferenciado dos colegas. Tenta fazer a equipa de Vidigal ter fio de jogo. Bom golo a fazer, na altura, o empate.

FICHA DO JOGO E PRINCIPAIS INCIDÊNCIAS

Esgaio
Não está no seu melhor momento, mas não sai da equipa e justifica a aposta do treinador. Mesmo sem o brilhantismo de outros jogos continua extremamente competente. Quando a equipa precisou o extremo acelerou e arranjou espaço para cruzar de forma venenosa.

Semedo e Mikel
Jogo essencialmente sem bola à frente da defesa sadina. O duplo pivô sadino ocupou os espaços e limitou a manobra ofensiva do Sp. Braga, montando uma muralha no setor intermediário. Não foi pelo corredor central que os bracarenses criaram estragos.