O Nacional da Madeira vai passar as próximas semanas sentado numa confortável série de três vitórias consecutivas sem qualquer golo consentido. A melhor fase da temporada insular começou diante da Académica, cresceu em Vila do Conde e teve o último capítulo com os três a zero impostos ao Sporting de Braga.

A origem destes resultados positivos coincide, entre outras coisas, com a entrada em cena de Mário Rondon no papel de goleador da equipa orientada por Manuel Machado. Começou frente à Briosa, com um golo que valeu a primeira vitória caseira da época, e, daí para cá, não mais parou de fazer vítimas: primeiro o Rio Ave e agora o Braga sentiram na pele o veneno do venezuelano.

«Sinto-me motivado porque os golos trazem sempre confiança, a equipa ganha e as oportunidades vão surgindo. É a primeira vez na minha carreira que marco em três jornadas consecutivas. Penso que é o meu melhor momento no Nacional», sublinhou o avançado, de 27 anos, que está assinar um grande início de época na Choupana.

Os resultados expressivos alcançados frente a Rio Ave e Sporting de Braga marcam, acima de tudo, uma posição importante do emblema madeirense na corrida pelo acesso às competições europeias.

«Acho já mostrámos, em Vila do Conde, que queríamos muito a vitória e agora só pensamos em crescer como equipa e ganhar o maior número de jogos. Vamos aproveitar para descansar esta semana e pensar nos próximos jogos», sublinhou o avançado que entrou no futebol português pela porta do Pontassolense, dos regionais da Madeira.

Por todos os motivos e mais alguns esta paragem na Liga vem numa péssima fase para o conjunto orientado por Manuel Machado. A equipa queria continuar a jogar para não perder a embalagem. Ainda assim reina a confiança no balneário alvinegro.

«Nós queríamos jogar já, mas acredito que podemos aproveitar esta paragem para descansar um pouco e esperar o momento certo para pensar no próximo jogo para a Taça de Portugal»

Além da boa disposição extensiva a todo o plantel, o dia de trabalho dos madeirenses ficou, ainda, marcado pelo regresso do médio Dejan Skolnik ao trabalho de campo com os restantes companheiros. O esloveno, de 24 anos, está parado há mais de um ano e hoje voltou a participar na totalidade dos exercícios, não se coibindo de rematar à baliza quando teve oportunidade. O canhoto também tem motivos para sorrir.