Carlos Pereira, presidente do Marítimo, acusou esta sexta-feira a Comissão Disciplinar da Liga «branqueamento», face à decisão de arquivar o processo relativo ao caso Kléber.

«Houve branqueamento. A Comissão Disciplinar agiu como o sabão numa máquina de lavar. Não podemos pactuar com toda esta falta de seriedade das pessoas», desabafou o dirigente, em declarações à Lusa, referindo-se ao processo de alegado aliciamento do F.C. Porto ao avançado brasileiro.

O jogador recusou-se a treinar durante a última pré-época, receando que uma lesão que inviabilizasse a transferência, tal como chegou a admitir publicamente. O seu rendimento foi afectado, até que em Janeiro, voltou a interiorizar a possibilidade de deixar o Marítimo, clube onde jogava por empréstimo do Atlético de Mineiro.

O Sporting ofereceu então 2,5 milhões de euros pelo passe, uma proposta recusada pelos brasileiros, que alegavam ter um compromisso com o F.C. Porto. Fazendo valer uma cláusula no contrato de empréstimo, o Marítimo fez oferta idêntica à dos leões, mas esta também foi recusada, o que motivou queixa à Liga e à FIFA, apesar de Kléber ter continuado na Madeira até final da época.